Loading...

Modelo Reduzido e Resíduos

Nos últimos posts mostramos alguma ferramentas/métodos para fazermos a seleção de quais fatores levarmos adiante (pareto, lenth’s e normal plot). Este levar adiante pode ser basicamente duas coisas:

1 – próximos experimentos

2 – análise do modelo reduzido

O primeiro ponto consiste basicamente de seguir o raciocínio crítico e os ciclos de PDSA no seu projeto até que entenda ter atingido um nível de conhecimento suficiente para resolução do seu problema.

O segundo caminho, modelo reduzido, é quando já estamos entregando dentro dos limites desejados e ou já atingimos o grau de conhecimento sobre o tema que gostaríamos de ter atingido.

Vamos supor que fizemos a seleção de fatores com base no Normal Plot (post passado), para o nosso experimento em questão teríamos unicamente o fator T, correto?

Com esta informação elaboramos a equação que explica os dados da seguinte forma:

Y = (efeitoT/2)*T + média global

Assim teríamos:

Y = (-39/2)*T + 58

Y = -19,5*T + 58

Este seria o modelo reduzido do experimento.

Mas e ai, o modelo é bom? O modelo é ruim? Quanto eu erro ou acerto utilizando este modelo? Em qual espaço eu posso aplicá-lo?

Para responder estas perguntas precisamos fazer a análise do modelo reduzido. Vamos falar de R², R² ajustado e resíduo.

R² -> responde a pergunta o quanto o meu Y está sendo explicado com os meus dados.

R² ajustado -> responde a mesma coisa de cima, porém ponderando a resposta em função de quantos graus de liberdade tive que utilizar para explicar meu Y

Resíduo -> é a diferença entre o valor real medido e o valor que o meu modelo diz ser para o mesmo X.

Para a análise de R² e R² ajustado é importante introduzirmos o conceito de análise de variância (ANOVA), que faremos no próximo post.

Para o resíduos vamos mostrar a análise agora:

A primeira ação é usar o modelo reduzido para gerar Y para os mesmos X’s.

Neste exemplo, podemos gerar 2 valores T em -1 e T em +1

Para T em -1: Y=-19,5*(-1) + 58 => 77,5

Para T em +1: =-19,5*(1) + 58 => 38,5

Para os dados do experimento isto representaria:

O Resíduo é a diferença entre o Y e o Ypred.

O que a gente espera do resíduo?

Que ele seja normalmente distribuído, ou seja, não tenha maiores valores em uma região do que em outra

Deve ter média centrada em 0

A variância deve ser constante

Para fazer as análises de resíduos, buscando os pontos acima geralmente fazemos os seguintes gráficos:

Resíduo vs Run Order

Buscamos ver se existe alguma região de maior valor de resíduo ou concentração – neste caso pode-se percerber que tendemos a ter resíduos positivos e maiores no extremo do experimento do que no centro, onde inclusive teremos resíduos negativos.

Y e Ypred

Buscamos ver quão descolado estamos entre o real e o previsto assim como também buscamos regiões e maior erro, tal como o gráfico anterior vemos que tendemos a errar mais nos valores extremos do modelo.

Com base nesses dois gráficos, já podemos ter boas ideias do que fazer ou não com o nosso modelo.

Nos vemos no próximo post.

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Cookies help us deliver our services. By using our services, you agree to our use of cookies. More Information