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Detectando fontes de variação

A ideia do post de hoje é compartilhar com vocês como podemos juntar os últimos posts para aprender a identificar as principais fontes de variação de um processo.

Utilizaremos os conceitos apresentados anteriormente de: mapa de processo, estratégia de amostragem e cartas de controle Xbarra R e IMR.

Vamos lá?

Você trabalha no segmento de emissão de notas e pagamentos de uma empresa e sua gestora, na última reunião de time, compartilhou que a empresa não está satisfeita com a performance do seu setor. Acredita-se que exista uma grande demora na emissão de notas e que isso tem impacto o caixa da empresa. Você foi escolhido para liderar o projeto e entender onde deve ser focado esforços para melhorar os indicadores.

A primeira coisa que pensa é: preciso pegar dados/informações de como estamos performando hoje, para tentar entender onde podemos melhorar!

E você está certo, porém não se estabane, antes de sair pegando dados, vamos planejar como pegá-los!

Para termos uma boa estratégia de amostragem, precisamos primeiro elaborar um mapa de processo, lembra?

Para isso precisamos definir o que medir, entender as etapas do processo e elencar possíveis fontes de variação.

O mapa que obteve foi:

Com base no seu conhecimento prévio, das conversas com pessoas mais experientes e da análise do processo você resolveu coletar dados levando em conta os seguintes pontos:

Vendedor

Dia de solicitação (tempo entre a venda e a solicitação)

Tempo de emisssão

Confirmação de pagamento (tempo entre a emissão da nota e a confirmação de pagamento

Abaixo, temos os dados coletados:

EmpresaVendedorDia SolicitaçãoTempo de EmissãoConfirmação de pagamentoTempo de retorno (dias)
11111120
11112125
11123118
11124122
1123590
1123695
1124787
1124893
12359130
123510133
123611131
123612135
124713100
124714111
12481597
12481698

Como você aprendeu, podemos usar a carta Xbarra R para entender se a variação pertence ao grupo em análise ou se está entre o grupo de análise.

O primeiro grupo de análise é a confirmação de pagamento, e tem tamanho 2, logo precisamos fazer uma carta Xbarra R

EmpresaVendedorDia SolicitaçãoTempo de EmissãoConfirmação de pagamentoTempo de retorno (dias)MédiaRange
1111112015
11112125
1112311814
11124122
112359015
1123695
112478716
1124893
1235913023
123510133
12361113124
123612135
124713100211
124714111
1248159721
12481698

Primeiro, checamos na carta R se o processo está estável, previsível e consistente:

Está!

Agora olhamos para a carta Xbarra

Vemos pontos fora! Logo parece que a maior variação não está vindo do grupo: confirmação de pagamento.

Humm e agora?! Vamos usar a mesma abordagem para analisar os outros grupos?

Para isso tiramos a média de onde estamos e refazemos a análise para o grupo de cima.

Agora o grupo é tempo de emissão (tamanho 2)

Carta R:

SPC

Carta Xbarra

A variação permanece entre este grupo (ou seja, temos evidências de que a maior fonte de variação não é o tempo de emissão).

Continuamos para o próximo nível

Agora estamos em dia de solicitação:

Também está SPC

A carta Xbarra nos mostra que a variação está dentro deste subgrupo:

Neste momento, conseguimos o que queríamos descobrir! Onde está a maior variação para o recebimento! (e não está no tempo de emissão de notas como dito pela empresa)

Agora você deve aprofundar dentro desse X (dia de solicitação – que é o tempo entre a venda e de fato o pedido de emissão) e entender o que pode estar causando esta variação nele.

E ai, gostaram desse exemplo?

Segue o link com os dados usados e as contas das cartas (LINK) 😉

Comenta ai!

Abraço

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