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Mapa de Processo

Todo processo é composto por um conjunto de entradas, as quais são transformadas e se tornam saídas.

Quando trabalhamos com Lean Seis Sigma buscamos o entendimento das fontes de variações para: eliminá-las, controlá-las de modo a obter a saída desejada ou reduzí-las.

O mapa de processo é a ferramente que fornece a base de busca das possíveis fontes de variação do processo que pretendemos estudar; portanto o Mapa de Processo é uma das ferramentas mais importantes da metodologia.

Vamos entender como fazer um mapa de processo?

A primeira coisa é definir qual é a saída (Y) que você deseja alterar. E por quê isso é o ponto zero? Se você não sabe o que quer medir, porquê tomar alguma ação?

Sabendo o que irá medir, você deve começar a entender os limites do seu estudo. Para isso é necessário ir até o processo, seja ele qual for, e entender as sub-etapas dele.

Sub-etapas são as etapas intermediárias, cujas saídas são contribuidoras da saída final desejada

Tendo encontrado quais são as sub-etapas do seu processo você deve saber exatamente quais são as saídas de cada uma delas (y).

Agora, você deve observar cuidadosamente cada sub-etapa e entender quais são as entradas delas. Aqui é a parte mais crítica do processo de mapeamento. Aqui é importante você levantar o popozão e ir ver, por você mesmo o que está acontecendo – mais de uma vez!

Cada entrada de cada sub-etapa são possíveis fontes de variação no seu processo, por isso quanto mais você observar, mais fontes poderá mapear e mais chances você terá de aprender sobre o processo.

Nesta etapa você também deve notar qual é a frequência de mudança de possíveis fontes de variação.

Isso permitirá você fazer uma estratégia e amostragem mais robusta.

Aqui vale um ponto, nem todas as entradas (x’s) serão importantes para sua saída, as vezes são controladas, as vezes são feitas sempre da mesma forma, as vezes são até ruídos do seu processo.

Você sempre buscará entender quais são as mais críticas para a sua saída.

E o que eu faço com esse mapa?

É com base nele que irá definir sua estratégia de amostragem, quais fontes de variação irá estudar, quantas amostras, dias, cartuchos, etcs você deverá considerar para pegar a frequência e mudança do processo.

É por isso que é uma ferramenta importantíssima!

Mapas ruins farão você ter uma estratégia de amostragem ruim e você aprenderá pouco ou nada, por sua vez, mapas bons farão de você um investigaor melhor e lhe proporcionarão mais chances de aprendizado por meio de uma boa coleta de dados.

Vejamos um exemplo de mapa de processo abaixo.

Diga ai, quais insights obteve desse mapa?

Como planejaria sua coleta de dados?

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