Esta tarefa começa também na fase de planejamento do projeto e tem como atividade inicial o planejamento do gerenciamento de riscos, que nada mais é do que a definição de como os riscos serão tratados em um projeto.
A principal ferramenta utilizada nesta atividade é a chamada Matriz de Probabilidade Impacto.
Esta matriz basicamente classifica os riscos em função da sua probabilidade de ocorrência e do seu impacto no projeto, ou seja “tamanho do risco” = Probabilidade de ocorrência do risco X Impacto da ocorrência do risco no projeto.
Com base no resultado da multiplicação acima, você pode classificar os riscos como baixo, médio e alto e priorizar a tratativa de cada um deles.
(Usualmente, tratamos os riscos Altos, depois os Médios e por último os baixos)
As definições do que é pouco provável de acontecer, ou muito provável, variam de projeto para projeto, muito em função do tamanho da empresa.
Usualmente, pouco provável, probabilidade < 30% de ocorrer, provável de 30% à 70% e muito provável acima de 70% de que o risco irá ocorrer.
O Impacto, geralmente é relacionado ao impacto monetário negativo que irá trazer (ah e se for atrasar em 5 dias o projeto….. bom ai é converter o tempo em dinheiro). Um padrão comum aplicado é: impacto baixo, < R$50.000,00, impacto médio, de R$50.000,00 á R$100.000,00 e impacto alto, acima de R$100.000,00
Abaixo um exemplo da construção de um item da matriz:
A matriz de probabilidade e impacto é dita uma ferramenta de análise qualitativa de riscos e sua principal função/ajuda é tornar fácil a visualização de quais riscos são prioritários.
Existe também uma forma quantitativa de se analisar os riscos, que se baseia no uso de:
- análise de valor esperado (VME)
- modelagens e simulações
- uso de árvores de decisões
- análises de sensibilidade
para transformar de forma refinada o impacto monetário do risco.
Definindo e classificando os riscos, a próxima etapa do processo é composta pelo planejamento de respostas ao riscos, que tem a função de responder o que será feito com os riscos priorizados.
De forma geral você pode:
- Prevenir ou eliminar o risco (atacar na causa raiz)
- Mitigar o risco (reduzir a probabilidade e ou o impacto do risco)
- Transferir o risco (por exemplo contratar uma seguradora)
- Aceitar o risco (não adotar nenhum ação)
Há alguns riscos que só ocorrerão se algum gatilho ocorrer, para esses casos, gera-se um plano de contingência, ou seja, se o gatilho ocorrer o que iremos fazer com a ameaça que surgirá.
Por fim, dentro da etapa de monitoramento e controle, precisamos controlar os riscos.
Nesta etapa o importante é responder sempre duas perguntas:
- temos novos riscos?
- as probabilidades e impactos dos riscos já mapeados se mantêm?
Essas perguntas garantem o controle de riscos no projeto pois para responder as mesmas é necessário fazer:
- análise de variações e tendências do projeto
- medição de desempenho técnico do projeto
- análise de reservas do projeto
- reuniões de projeto
As ações acima permitem ao gerente de projeto ter acesso as informações que responderão se existe novos riscos ou não e se os atuais se mantém como esperado.
Me diz ai qual a probabilidade de utilizar estes conceitos e o impacto que isso trará nos seus projetos?
Com toda certeza é alta!
Espero que tenham gostado, um abraço e até a próxima!